Modelos de gestão florestal

Que soluções de investimento colaborativo poderão ser implementadas nos territórios em que predomina o minifúndio?  Esta é uma das perguntas às quais o projeto ForestWatch procurou dar resposta ao longo do período de execução do projeto ForestWatch. Neste âmbito o “Estudo sobre Gestão Florestal Agrupada e Investimento Colaborativo nas Regiões de Minifúndio”, elaborado por Américo […]

Que soluções de investimento colaborativo poderão ser implementadas nos territórios em que predomina o minifúndio? 

Esta é uma das perguntas às quais o projeto ForestWatch procurou dar resposta ao longo do período de execução do projeto ForestWatch. Neste âmbito o “Estudo sobre Gestão Florestal Agrupada e Investimento Colaborativo nas Regiões de Minifúndio”, elaborado por Américo Mendes, da Universidade Católica, é um dos entregáveis previsto no projeto, que procura ser um importante auxílio na resolução de algo que é urgente, mas complexo – a gestão em minifúndio.

No resumo, o autor refere, e passo a citar:

“A gestão florestal agrupada de espaços florestais pode assumir várias formas e graduações, até um nível máximo em que os vários proprietários com parcelas numa unidade de paisagem contratualizam todas as operações de silvicultura e exploração numa unidade gestora que os represente.

Contactar e mobilizar muitos pequenos proprietários é uma atividade muito intensiva em trabalho, sendo que o seu principal produto (organização colectiva dos proprietários) tem a natureza económica de um bem público. Por isso, isto beneficia não só os proprietários, mas também a sociedade em geral. A produção deste bem público está a montante e é instrumental para a produção doutro bem público correspondente aos serviços ambientais. Como a organização da acção colectiva dos proprietários florestais para a gestão conjunta dá trabalho e muito dos frutos deste trabalho tem a natureza de bens públicos, é necessário que esse trabalho seja pago não só pelos proprietários florestais, mas também pelo resto da sociedade, através do co-financiamento público permanente não só dos custos de investimento, mas também dos custos de funcionamento das organizações que promoverem a gestão florestal agrupada.”

Américo Mendes

Conheça as propostas de Américo Mendes, consultando o estudo completo: