Segundo o Conselho Económico e Social da Organização das Nações Unidas (ONU), as florestas cobrem cerca de 31% da área terrestre, contribuindo para o armazenamento de 1 bilião de toneladas de carbono, sendo fundamentais para a subsistência de mais de 1,6 mil milhões de pessoas. Estes dois aspetos por si só, dão enorme importância à floresta.
Contudo, quanto se fala da importância da floresta é fundamental efetuar uma análise a três níveis: ambiental, social e económica.
Ocupando cerca de um terço do território, a floresta tem para o nosso país uma grande importância. É de destacar a importância ambiental e ecológica, como importantes reservas de espécies de animais e plantas, contribuição na regularização do ciclo hidrológico, a influência no microclima regional e local, fixação de solos, além de contribuem para o sequestro de carbono, contribuindo para a mitigação das alterações climáticas, e assim na redução do ‘efeito de estufa’.
Em suma, a floresta é responsável por prestar um conjunto de serviços de ecossistema relevantes e importantes para a sobrevivência do Homem.
Mas é fundamental não esquecer a componente económica e social. Sendo um dos principais pilares das exportações portuguesas e importante setor em termos de emprego, principalmente em áreas rurais. A produção de bens como a resina, o mel ou os frutos, mas principalmente os produtos das indústrias de base florestal (madeira, cortiça, pasta e papel) têm contribuído para a criação de valor e para o PIB nacional, contribuem também para o desenvolvimento de atividades como a agricultura e a pecuária e espaços para fruição turística e de lazer.